quarta-feira, 18 de abril de 2012

"Wake" - Lisa McMann

Oi!

Depois de darmos uma voltinha nos livros de drama, vamos retornar aos romances. O próximo da lista é "Wake" ou "Despertar",  livro 1 da Trilogia Wake, de Lisa MacMann. Que tal darmos uma olhadinha na sinopse?


Sinopse

Para Janie, uma garota de 17 anos, ser sugada para dentro dos sonhos de outras pessoas está se tornando normal. Janie não pode contar a ninguém sobre o que acontece com ela - eles nunca acreditariam, ou pior, achariam que é uma aberração. Então, ela vive no limite, amaldiçoada com uma habilidade que não quer e não pode controlar. Mas, de repente, Janie acaba presa dentro de um pesadelo horrível, que lhe causa um imenso terror. Pela primeira vez, ela deixa de ser expectadora e se torna uma participante... "Um romance lírico, cujas imagens permanecem com você, muito tempo depois de virada a última página, como o mais memorável dos sonhos." Cassandra Clare.

Comentários pessoais

Pessoal, esse é o tipo de livro que mistura ficção + romance, mas eu realmente acredito que o gênero dele seja esse último mesmo. Ele é narrado em terceira pessoa e possui uma formação interessante: ele é como um diário, em que seus capítulos são marcados por horas, minutos e segundos, raramente usando datas, dependendo dos acontecimentos da vida de Janie Hannagan, a personagem principal.
No livro, Janie possui 17 anos e está terminando seu último ano no colégio. Sua mãe é alcoólatra e ela não sabe quem é seu pai, fato que ela só descobre no último livro da série. De qualquer forma, como sua mãe não trabalhava, Janie tinha que sustentar sua mãe e ela mesma praticamente sozinha, inclusive juntar dinheiro para pagar sua futura faculdade.
Porém, além de ser uma garota super esforçada, Janie possui uma habilidade que a aterroriza desde os oito anos: ela consegue entrar nos sonhos e nos pesadelos das pessoas. Porém, ela nunca tinha conseguido controlar seus poderes, o que a obrigava em entrar em qualquer sonho ou pesadelo de quem ela estivesse por perto.
A vida da personagem também estava complicada, já que ela era excluída pelas patricinhas no colégio por ser pobre. É no meio do turbilhão da vida de Janie que ela passa a notar a existência de Cabel, um garoto "largadão" que estudava na sua escola, era excluído, pobre e ainda tinha envolvimento com drogas.
A partir desse comecinho, a história de Lisa McMann vai seguindo, mostrando todo o romance de Janie e Cabel que vai se formando, além de tentar desvendar um pouco sobre esse dom ou maldição que a personagem principal tinha recebido desde criança (entrar nos sonhos das pessoas).
Eu particularmente adorei a série, mas só recomendo o primeiro livro, por esse ter sido o mais animador da trilogia e o mais decente também.. haha.  O texto é bastante objetivo, com uma linguagem clara, o que faz com que o livro tenha uma leitura bem mais rápida e prática. Você praticamente pode "devorá-lo" em algumas horas.
Uma coisa interessante que me atraiu no livro foi como os personagens podem ser reais, embora inseridos em um contexto irreal. Podemos perceber que pessoas como Janie, sua mãe, Cabel e muitos outros personagens do livro poderiam existir na vida real, também.

Bem, pessoal, por hoje é só. Espero ter deixado vocês com curiosidade para ler a trilogia.
Um abraço!! :)

"O Menino do Pijama Listrado" - John Boyne

Hey!
Bem, hoje vou falar sobre o livro "O Menino do Pijama Listrado", de John Boyne. Porém, resolvi fazer algo diferente hoje: esse livro não é um romance, muito menos daqueles que te faz suspirar. Na verdade, eu poderia caracterizá-lo como drama, pois mostra um pouco em relação ao sofrimento que os judeus estavam passando durante o período da Segunda Guerra Mundial, com o nazismo.
Mas vamos deixar de blá-blá-blá, né pessoal?  Vejam a sinopse.

Sinopse

Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não faz ideia de que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos de que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e, para além dela, centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com um frio na barriga. Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. 'O menino do pijama listrado' é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.

Comentários pessoais

Bruno é um garotinho de apenas nove anos que acaba de se mudar para um local isolado na Alemanha, durante o período da Segunda Guerra Mundial. Ele teve que deixar tudo de mais feliz que ele tivera em Berlim, a capital, inclusive seus amigos mais chegados e seus colegas de escola. Tudo isso por razões que seus pais não tiveram coragem de contar.
Ao chegar na sua nova casa, Bruno percebe que ele não era como imaginava: não ficava numa fazenda,  não era um local com muitas opções de diversão e ele não tinha mais nenhum amigo para se divertir. Suas aulas seriam com um professor particular, juntamente com sua irmã Gretel, o que diminuía a possibilidade de arrumar novas amizades.
Na sua nova casa, Bruno passa a receber visitas de oficiais do exército da Alemanha, já que seu pai era um membro militar do governo bastante importante. Ele ainda não entende o porquê de seu pai viver sempre tão ocupado e cercado de tantas pessoas, sem dizer ao certo de que profissão ele fazia parte.
Determinado a acabar com o tédio que sentia dentro da sua nova morada, Bruno começa a fazer expedições para fora dessa, caminhando e descobrindo coisas novas dentro de uma floresta próxima. Um dia, ele se depara com uma cerca, que o dividia de um grupo de pessoas com um pijama listrado. É a partir daí que todo o drama do livro começa.
Eu achei o livro muito bom, mas ele é triste, já que fala da violência que era aplicada aos judeus na Segunda Guerra e como essas pessoas sofriam. Há quem compare "O Menino do Pijama Listrado" com  "O Diário de Anne Frank", já que ambas as obras falam sobre esse período conturbado entre judeus e alemães.
Há certo tempo também lançaram o filme "O Menino Do Pijama Listrado", uma adaptação (evidentemente) do livro de John Boyne. Assistam! Vale a pena!
Eu não posso dar muitos detalhes sobre o livro, até porque pode até "acabaria com a graça" da história. Mas posso dizer que a história é de leitura rápida, simples e objetiva, o que facilita muito a compreensão do texto.

Bem, pessoal, eu vou indo.
Boa tarde a todos!
:P

"Sangue Quente" - Isaac Marion

Olha eu aqui de novo! :D
Estava fazendo uma pesquisa básica sobre alguns livros que eu estava lendo e então tive a brilhante ideia: que tal  postar no blog sobre "Sangue Quente", de I. Marion? Vejam a sinopse.

Sinopse

"OI, EU SOU UM ZUMBI e isso não é tão ruim assim. Me desculpe por não poder me apresentar direito, mas não me lembro do meu nome, nenhum de nós lembra. Também nos esquecemos de nossos aniversários e das senhas do banco. Acho que meu nome começava com R, É engraçado, porque, quando era vivo, vivia me esquecendo do nome dos outros. Estou descobrindo que esse tipo de ironia está muito presente na vida dos zumbis, mas é difícil rir quando mal consigo falar.".
Em algum momento da história, os zumbis apareceram e agora o mundo está destruído. Os humanos normais fugiram para dentro de grandes estádios de futebol e lá criaram suas pequenas comunidades. Mas nossa história é contada no ponto de vista de R, um zumbi que se arrasta como os outros, come carne e cérebros (a mais fina iguaria) como os outros, mas que, às vezes, tem sonhos de como era ser humano, tenta se lembrar de sua vida anterior e filosofa sobre isso.
Um dia, em uma caçada, R encontra Julie e, no meio da carnificina que sue grupo impõe ao dela, algo o impede de matá-la. Mas o que aconteceu? Será que ela é diferente? É possível haver atração entre humanos e zumbis? Serão eles Romeu e Julieta de um mundo pós-apocalíptico?

Comentários  pessoais

Eu realmente acho Isaac Marion genial ao escrever "Sangue Quente", porque são poucos os escritores que têm a coragem de misturar romance com zumbis e tentar enlaçar os leitores desses gêneros textuais. Aconselho lê-lo se você gosta de um desses gêneros, senão a história será a mais bizarra do mundo pra você.
Quando li o livro, achei muito interessante Marion ter colocado um zumbi para narrá-lo. Vemos sempre em filmes os mocinhos fugindo de zumbis feios e irracionais, que só estão interessados em comer o cérebro das pessoas e sempre temos acesso aos fatos por um  ser humano, mas nunca através de um zumbi. Com o personagem R., essa visão passa a ser mais clara com relação a esse grupo que é tão destacado na ficção, pois você começa a entender o que eles pensavam, como agiam, como eram divididos e começa a compreender um pouco de suas atitudes.
R é um personagem que está passando por uma crise existencial, pois ele não sabe de onde veio, quem é e qual o seu papel numa sociedade que foi praticamente destruída pelos zumbis. Logo de cara você percebe que ele não é um zumbi como os outros, pois ele está sempre pensando sobre a vida e tentando descobrir quem de fato ele é. O livro tem até algumas cenas engraçadas (dele com seu amigo M.) e também trazem algumas lições de vida.
Um dia, numa caçada, R. se depara com um grupo de humanos em que Julie fazia parte, porém algo impede de matá-la como fez com outros humanos. Ele a esconde e a protege do ataque de seus "amigos" zumbis, levando-a para o local onde morava (o interior de uma avião). Desde então, eles passam a ser "amigos" e R. começa a sentir algo a mais por ela.
Admito que quem não estiver acostumado com esse tipo de livro (ficção sobre zumbis + romance) vai achar o enredo BEM viajado, sem qualquer lógica.  Mas garanto a vocês que a leitura desse livro vale realmente a pena e o final é bastante inesperado, até gratificante (para mim).
Mas esse livro é muito polêmico, pois muitos fãs de zumbis odiaram a mistura de ficção com romance. Outros, acharam a história um tanto interessante e até penetrante (foi o meu caso), apesar de ser um amor impossível. De fato, há previsão de que um filme baseado no livro entre nas salas de cinema em agosto desse ano. Só realmente espero que o diretor desse filme saiba representar bem os zumbis e que consiga mostrar o máximo da história possível, sem alterações para deixar o filme mais comercial. Assim, ele evita que a história se torne mais uma modinha e deixe de ser analisada com seriedade.

E então? Gostaram de "Sangue Quente"? Sentiram vontade de ler?
Um abraço! :D

"Como se Livrar de Um Vampiro Apaixonado" - Beth Fantaskey


E aí, pessoal? Estou de volta! Hoje vou falar um pouquinho sobre o livro de Fantaskey, "Como Se Livrar de Um Vampiro Apaixonado". Acompanhem.


Sinopse 


Jessica Packwood levava uma vida tranquila no interior da Pensilvânia e esperava ansiosamente pelo início do último ano escolar. Seus planos eram se formar e conseguir uma bolsa de estudos para a faculdade, ganhar a olimpíada de matemática e namorar seu colega Jake Zinn.

Mas aí um novo aluno esquisitão (e muito gato) chamado Lucius Vladescu aparece do nada, dizendo que Jessica pertence à realeza vampírica e lhe foi prometida em casamento para selar a união entre os clãs mais poderosos dos vampiros. E de repente Jessica percebe que sua vida está prestes a virar de pernas para o ar.

Para completar, Lucius fica hospedado na casa dela e faz de tudo para conquistá-la e atrapalhar seu flerte com Jake. Com a desculpa de que está fazendo intercâmbio, ele gruda em Jessica na escola e humilha todos os outros alunos da aula de literatura. O romeno esnobe e perfeitinho tira a garota do sério, mas logo começa a se encantar pelo estilo de vida local e arever seus conceitos.

Jessica, por sua vez, vivencia uma importante autodescoberta e sofre uma transformação física e psicológica, fazendo as pazes com o seu passado e chegando a uma encruzilhada: ela deve ignorar o pacto de casamento e tocar sua vida simples ao lado da família e do namoradinho do colégio ou se abrir para uma experiência surreal e se unir a Lucius por toda a eternidade?

Em seu livro de estreia, Beth Fantaskey mesclou humor, fantasia, romance e terror para criar uma história surpreendente. Repleto de tiradas sarcásticas, diálogos divertidos e personagens complexos, Como se livrar de um vampiro apaixonado apresenta uma nova forma de enxergar os mortos-vivos mais atraentes da literatura mundial.

Comentários pessoais

Particularmente, eu adorei esse livro, pois além de ser engraçado e ideal para os românticos de plantão, traz vários ensinamentos que podem ajudar muito na nossa vida. Uma coisa muito interessante que achei no livro foi que, em algumas partes, apareciam cartas de Lucius para o seu tio (Vasile) que falavam sobre as coisas que estavam acontecendo na história sob o ponto de vista dele. Assim, Fantaskey pode nos mostrar o que Jessica e Lucius pensavam ao mesmo tempo sobre vários acontecimentos do enredo.
Tenho que confessar que algumas vezes me enfureci com as atitudes, tanto de Jessica, quanto do próprio Lucius, pois muitas eram as oportunidades deles ficarem juntos (na história) e sempre algum deles as ignorava. Mas algo muito interessante no livro é mostrar como duas pessoas completamente diferentes podem ficar juntas no final. Jessica era uma adolescente "pé no chão", que só dava ouvidos ao que era racional, sofria bulllying no colégio e ainda por cima era pouco popular, não se valorizava como pessoa e era um tanto medíocre. Já Lucius era seu oposto: rico, orgulhoso, esnobe, não muito racional, confiante e sabia se valorizar. 
Amei esse livro também, pois é uma história bastante envolvente e é impossível ficar sem ler até o final, até porque a autora nos deixa muito curiosos para saber como será o desfecho dela. 

Bem, espero ter satisfeito vocês com essa sinopse e com meus comentários. 
Mas e aí, ficaram curiosos para lerem o livro? Um abraço!  ;)

domingo, 15 de abril de 2012

O Quinze - Rachel de Queiroz

Que tal começarmos hoje com uma resenha de uma autora brasileira? Então vamos lá!

Resenha
Um Sonho de Romance

Desde que foi publicado em Fortaleza, em 1930, “O Quinze” se tornou um livro bastante polêmico e interessante. Escrito por uma jovem de 20 anos, a obra ganhou destaque na literatura brasileira por ter sido um dos primeiros romances a serem criados por mulheres no Brasil, que eram subordinadas a escrever apenas sonetos.  O enredo do livro se baseia no cotidiano de pessoas simples, que viviam no Nordeste Brasileiro durante a seca de 1915. Agarrando-se às histórias de três personagens, a autora narra o romance entre Conceição e Vicente, primos que tinham uma relação bastante próxima, mas que moravam em regiões diferentes do nordeste e que não tinham coragem de assumir seus sentimentos. Enquanto Conceição, uma moça solteira sonhava com seu amor ao ler histórias de romances franceses, Vicente se preocupava com seu gado, que estava morrendo durante a seca. Em contraste com o romance, Rachel conta ao leitor um pouco sobre a dolorosa e difícil migração de Chico Bento e sua família em direção a Amazônia, um lugar que aparentemente, oferecia boas condições de vida e trabalho em relação a cidade onde ele vivia. Além disso, o livro mostra ao leitor um pouco dos costumes e a necessidades que população nordestina passava na época: suas crenças, a linguagem que utilizava, a situação de pobreza que muitas pessoas se encontravam, a despreocupação do Governo com relação a essas, dentre outros pontos. Com um final bastante inesperado, na obra de Rachel de Queiroz é usada uma linguagem bastante simples, clara e objetiva para mostrar pequenos detalhes da vida dos moradores do sertão, com seus dramas amorosos, sociais e econômicos no nordeste brasileiro, além de afirmar indiretamente em sua obra, que qualquer um pode escrever. Porém, não com o sentido de que qualquer pessoa está apta a fazer isso, mas que um bom escritor pode vir de qualquer lugar.


Comentários pessoais (extra)
Eu, particularmente, achei o livro muito interessante e quase impossível parar de ler até o final. Apesar de serem histórias baseadas no cotidiano de pessoas simples, que estavam sofrendo com a seca de 1915, o livro fala de questões que também estão relacionadas a vida da gente, como o amor platônico. Conceição e Vicente se amavam (disso a gente não tem dúvida), mas nenhum dos dois tinham coragem de assumir os sentimentos e essa é uma situação onde todo mundo já passou ou vai passar na vida.
A obra também é direta, sem muitos rodeios e é narrada na terceira pessoa. Isso facilita um pouco a leitura, que se torna bem mais rápida. Mas não é por isso que você deixa de perceber as características dos  personagens: como se vestiam, onde moravam, como pensavam, aparência física, etc..
Só que o final me desapontou um pouco, pessoal. Não porque a história era ruim, mas o desfecho não era nada do que eu imaginava e não me deixou muito feliz. Spoiler: Apesar disso, Rachel de Queiroz nos mostra que nem sempre tudo termina com um final feliz e às vezes nosso futuro pode ser incerto...

Galera, por hoje a gente fica por aqui. Ainda essa semana posto mais resenhas e comentários para vocês! 
Um abraço!

Nasceu!

E aí, pessoal? Bem, aqui quem fala é Lola Bekin e vocês estão oficialmente conectados no blog Amo Romance! Aqui vocês vão encontrar resenhas, resumos, sinopses e comentários sobre nossos queridos romances brasileiros e também os internacionais! Mas não são só livros não... filmes também estão inclusos! Em breve vocês verão mais postagens!
Um abraço à todos!